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Crises geopolíticas comprometem temporada de balanço dos EUA, alertam analistas

Mercados globais entram em temporada de balanços e mesmo em meio a crises geopolíticas, acabam precificando o desempenho das ações americanas.

Bolsa - Unsplash

icone de relogio 11/10/2023 14:55

Mercados globais entram em temporada de balanços e mesmo em meio a crises geopolíticas, acabam precificando o desempenho das ações americanas. O petróleo deu uma boa arrefecida, apesar da última alta por conta do conflito no Oriente Médio. Confira o que estão pensando os analistas do TradingView:

Dólar tem tendência de alta no médio prazo, por Macd Bollinger

Aqueles que não acompanharam de perto perderam a oportunidade de aproveitar o notável aumento do dólar americano em relação ao real brasileiro, que atingiu uma valorização de 5,7%.

No gráfico semanal, identificamos um pivô de alta que alcançou uma projeção de 100% com base nas ferramentas de análise técnica, como os níveis de Fibonacci. Além disso, os preços estão atualmente acima da média de longo prazo no período semanal, o que indica uma tendência de força no médio prazo.

No gráfico diário, observamos que os preços encontraram uma resistência na região de 5196. Se conseguirmos superar esse ponto, é possível que os preços busquem inicialmente a região de 5274. Além disso, 5322 representa uma nova área de resistência a ser considerada para a moeda.

Uma boa notícia surge quando examinamos o gráfico horário, pois identificamos possíveis alvos de queda. No gráfico diário, vimos os preços respeitando uma região de resistência significativa em 5196. Se esse movimento de baixa persistir, podemos antecipar que os preços visem a região de 5000 como próximo suporte relevante. Os pontos de suporte estão destacados abaixo, e a perda desses níveis pode resultar em uma continuação das quedas de preço. (Ver a análise na íntegra).

Mercado de metais em baixa com taxas de juros elevadas nos EUA, por Blackbull Markets

O ouro recentemente atingiu uma baixa de sete meses, chegando a US$ 1.830, enquanto o governo dos EUA conseguiu evitar uma paralisação total por conta do teto a dívida. O Congresso dos EUA aprovou um projeto de lei de financiamento temporário, evitando atrasos em informações governamentais cruciais e simplificando as decisões do Federal Reserve em relação às taxas de juros.

Por conta disso, os traders estão começando a acreditar que as taxas de juros permanecerão elevadas por um período prolongado, o que não é favorável para o mercado de metais preciosos.

Há uma percepção de que existe uma chance de 55% de o Federal Reserve manter as taxas de juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao longo deste ano. Isso pode não ser suficiente para convencer os traders de ouro a buscar preços acima de US$ 1.870 no curto prazo.

No entanto, a Governadora Federal Michelle Bowman mencionou recentemente que está aberta a aumentar ainda mais as taxas se os dados indicarem que a inflação não está desacelerando a um ritmo aceitável. Essa postura pode manter o ouro acima de US$ 1.800 por enquanto e impedir uma queda significativa.

Os próximos relatórios de dados importantes que podem afetar o mercado de ouro incluem as estatísticas de emprego da semana, os números de contratações privadas e o relatório de folhas de pagamento não agrícolas. Esses dados serão observados de perto pelos investidores em busca de direção nos preços do ouro. (Ver mais projeções sobre Ouro).

Suzano apresenta tendência de alta, mas ainda não é compra, por Rangel

A Suzano apresenta todos os sinais técnicos de uma tendência de alta. No entanto, esses sinais por si só não são suficientes para justificar a abertura de uma posição de compra.

Neste momento, é necessário aguardar uma "exaustão" nessa tendência de alta. Isso significa esperar por um movimento de correção que leve o preço a se aproximar da região dos R$51,50. Nessa área, convergem vários fatores técnicos que podem proporcionar suporte ao preço.

Na minha opinião, essa é a melhor oportunidade de compra, pois envolve uma operação a favor da tendência em uma região de suporte. Além disso, a configuração permite estabelecer um stop mais técnico e acessível. Isso melhora significativamente a relação entre risco e retorno, aumentando as chances de sucesso na operação. (Ver mais sobre ações).

Taesa tem dívida quatro vezes maior que EBITDA, por Bruno Mazzoni

No gráfico, compartilho os principais níveis de "suporte e resistência" para a Taesa. Atualmente, a empresa está passando por uma situação de alavancagem operacional incomum, com uma relação de dívida líquida para EBITDA quatro vezes maior do que o habitual, algo que não ocorria há mais de 5 anos. Como resultado, o mercado tem mostrado uma tendência de desvalorização nos preços das ações.

É importante destacar que o cenário macroeconômico, incluindo a taxa de juros real, está apresentando melhorias. E como Warren Buffet costuma dizer, "nunca aposte contra empresas elétricas no Brasil."

Disclaimer: As análises aqui apresentadas são apenas estudos. Elas não são recomendações de investimento, nem de compra nem de venda, tampouco refletem a opinião do veículo de mídia na qual estão sendo divulgadas. São estudos direcionados a pessoas com conhecimento e experiência no mercado financeiro.

O que é e qual é a importância do DXY, por Gabriel Fauth

Hoje gostaria de falar um pouco sobre o Índice Dólar, também conhecido como DXY, para que você possa entender a importância desse índice.

O que é o DXY? Este índice é uma medida ponderada do valor do dólar americano em relação a uma cesta de moedas estrangeiras importantes. O DXY é amplamente utilizado como uma referência para avaliar a força ou fraqueza do dólar americano em relação a outras moedas globais.

A cesta de moedas que compõe o DXY é ajustada periodicamente, mas hoje incluí as seguintes moedas:

  1. Euro (EUR): Com uma ponderação significativa, já que o euro é a segunda moeda de reserva mais importante do mundo;
  2. Iene japonês (JPY): O Japão é uma das principais economias do mundo, tornando o iene uma moeda importante para a cesta;
  3. Libra esterlina britânica (GBP): O Reino Unido é uma das principais economias e centros financeiros globais;
  4. Dólar canadense (CAD): O Canadá é um importante parceiro comercial dos Estados Unidos, e o dólar canadense é incluído na cesta;
  5. Coroa sueca (SEK): A Suécia é uma economia desenvolvida e é representada no DXY;

O objetivo do DXY é fornecer uma medida objetiva do desempenho do dólar americano em relação a essas moedas, com base em taxas de câmbio ponderadas. Quando o DXY aumenta, isso geralmente indica que o dólar americano está se fortalecendo em relação a essas moedas estrangeiras, e quando o DXY diminui, isso sugere que o dólar está enfraquecendo em relação a elas.

Os traders, investidores e analistas financeiros acompanham de perto o DXY, pois ele fornece insights sobre a saúde econômica dos Estados Unidos e seu impacto nas relações comerciais internacionais. Movimentos significativos no DXY podem afetar os preços das commodities, o comércio internacional e os mercados financeiros em todo o mundo.

É muito comum operadores de Dólar Real, tanto na bolsa Brasileira operando Dólar Futuro quanto no estrangeiro operando USDBRL prestarem a atenção e fazerem correlação com esse índice. Por isso, se você gosta de operar dólar, entender o funcionamento e acompanhar o DXY é fundamental. (Ver mais sobre DXY).

Imagem: unsplash.com

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