Morning Call: As notícias do Brasil e do mundo nesta quarta-feira (01/11)

PANORAMA DAS PRINCIPAIS NOTICIAS DO DIA 01/11

Por Anderson Nunes, do Canal Auxiliando, parceiro do Monitor do Mercado

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As principais notícias do dia:

MUNDO

1. OVERVIEW – As bolsas europeias operam em leve alta e os futuros americanos operam em queda no início desta quarta-feira. O Petróleo Brent opera em alta a +1,31% ($86,13) e o minério de ferro em Dalian fechou em alta de +2,51%.

2. O FEDERAL RESERVE deverá manter a pausa nas taxas de juro americana pela segunda vez consecutiva nesta quarta-feira às 15h, à luz de uma clara tendência descendente da inflação e de um arrefecimento gradual do mercado de trabalho. Uma série de dados econômicos robustos divulgados recentemente sugerem que o Fed está inclinado a manter em cima da mesa a possibilidade de outro aumento da taxa de juros. Isto ocorre após 11 aumentos desde março de 2022, que elevaram o intervalo-alvo da taxa de fundos federais para o máximo em 22 anos, de 5,25-5,5%;

   

3. O PMI DE MANUFATURA GERAL DA CAIXIN da China caiu para 49,50 em outubro de 2023, de 50,60 em setembro, falhando nas previsões do mercado de 50,80. Esta foi a primeira contração na atividade industrial desde julho, no meio de uma nova queda na produção, uma vez que a recuperação económica permaneceu frágil. As vendas externas diminuíram pelo quarto mês, enquanto a confiança atingiu o nível mais baixo em 13 meses;

 

PRINCIPAIS JORNAIS BRASILEIROS

VALOR – Governo debate mudança da meta e tenta estratégia para blindar Haddad;

O GLOBO – TSE torna Braga Netto inelegível por oito anos;

FOLHA – Governo debate aceitar déficit de 0,5%, e Lula diz que não corta gasto;

ESTADÃO – Lula diz que não vai cortar Orçamento; governo já discute nova meta fiscal;

 

BRASIL

1. IBOV fechou em 113.143,67 (+0,54%), dólar futuro fechou em R$ 5.055,00 (-0,23%) e os ajustes do DOLZ23 R$ 5.056,36 / WINZ23 114.599;

   

2. REUNIÃO DO COPOM poderá sinalizar novo corte na taxa de juros Brasileira. A expectativa é por um novo corte de 0,50% na taxa Selic para 12,25%;

3. MARCO DAS GARANTIAS - O presidente Lula sancionou um novo marco legal das garantias. A lei tem como objetivo atualizar as regras para o uso de bens como garantia de empréstimos. O governo defende que a mudança deve baratear o crédito e pode reduzir a taxa de juros de financiamentos. O presidente Lula não aprovou a íntegra do texto que passou pelo Congresso. Ele vetou 21 trechos, dentre eles um que permitia a tomada de veículos sem autorização da Justiça no caso de não pagamento da dívida. A recomendação do veto foi sugerida pela Casa Civil. A equipe da Fazenda não gostou de ser contrariada novamente com o veto e contrariou líderes da Câmara. Vamos ter pela frente outro tema que poderá ter o veto derrubado. Novamente, Rui Costa sai vitorioso contra Haddad;

   

4. PL SOBRE SUBVENÇÃO DO ICMS – Para o Presidente da Câmara, Arthur Lira, avisou o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que para ele não importa se a proposta que limita os incentivos fiscais das subvenções do ICMS tramite por medida provisória ou projeto de lei, mas reforçou que é necessário construir consenso em torno do mérito do texto. Segundo o Broadcast, Lira disse que Haddad precisa convencer o colégio de líderes sobre a relevância da matéria em reunião na próxima semana. Lira tem dito que o texto é polêmico, porque afeta grandes empresas que têm benefícios fiscais relacionados ao imposto estadual. Apesar de ter enviado um PL ao Congresso sobre subvenção, Haddad pediu a Lira que a votação fosse por MP, para evitar a chamada "noventena" e arrecadação menor com a proposta só em 2024;

5. ARMAS DE FOGO – Decreto do governo restabelece alíquotas do IPI sobre armas de fogo e munições. Planalto diz que medida tem potencial de arrecadar R$ 1,1 bilhão de 2024 a 2026;

   

6. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) declarou, por 5 a 2, a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e do general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa que disputou as eleições em 2022 pelo evento realizado no 7 de setembro do ano passado. Ao final da sessão, após formação de maioria, o relator, Benedito Gonçalves, decidiu mudar seu voto. Inicialmente, ele havia votado para condenar Bolsonaro e aplicar apenas uma multa a Braga Netto. Agora, disse que à luz dos debates realizados na Corte, decidiu retificar seu voto para tornar Braga Netto inelegível

7. RISCO PAÍS BRASIL – 195 pontos (anterior 201 pontos);

   

 

O Canal Auxiliando usa as seguintes fontes de notícias: "Monitor do Mercado, BTG, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Money Times, DDM News, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing e Yahoo Finance".

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